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Principal suspeito de ameaçar estuprar e matar deputadas em Minas é preso em Pernambuco

O principal investigado pelas ameaças de estupro e morte praticadas contra as deputadas estaduais Lohanna Souza França Moreira de Oliveira, Bella Gonçalves e Beatriz Cerqueira foi preso em Olinda, interior de Pernambuco, nesta terça-feira (7).

A prisão preventiva foi decretada durante força-tarefa composta pelas polícias Civil e Polícia Militar de Minas e do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos. 


Pedofilia e necrofilia

A investigação foi iniciada em agosto do ano passado, quando foi apurado que as ameaças foram planejadas e executadas no contexto de fóruns e grupos na internet denominados “chans”, onde seus integrantes realizavam incitação à violência, à pedofilia e à necrofilia, com postagens de imagens de estupros, assassinatos e mutilações e com grande conteúdo de abuso e exploração sexual infantil (pornografia infantil).

A Polícia Civil informou que, no cumprimento de medidas cautelares determinadas pelo Poder Judiciário de Minas, a força-tarefa arrecadou diversos dispositivos de informática nas residências de outros investigados nas fases anteriores. 


A partir de diligências cibernéticas avançadas e grande trabalho de campo, identificou parte dos usuários integrantes do “chan” ligados às condutas investigadas e o principal líder do grupo criminoso, usuário dos nicknames “Leon” e “Grow”.

Essa pessoa passou a ser o principal investigado como responsável pelos crimes cometidos contra as parlamentares mineiras e por coagir adolescentes a se automutilarem e a lhe enviarem fotos nuas.

A ação de hoje foi desencadeada pelas Forças de Segurança do Estado de Minas Gerais, após a identificação de contas de redes sociais utilizadas pelo investigado “Leon/Grow” e obtenção de sua localização, com o cumprimento da prisão preventiva e apreensão de computadores, telefones e pen drives com grande quantidade de material ligado ao caso.

O custodiado, por determinação judicial, será recambiado para o sistema prisional de Minas Gerais, onde responderá ao processo.

O nome da operação, Di@na, vem da deusa Diana da mitologia, que é a Deusa da caça e protetora das mulheres e crianças. O @ faz referência aos crimes cibernéticos investigados.




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