América projeta dobrar média de público em casa até o fim de 2023

A presença de torcedores no estádio Independência, em Belo Horizonte, é uma preocupação antiga na gestão do América. Historicamente, o Coelho tem nas partidas com mando de campo um apoio na construção de campanhas sólidas, e só nas últimas temporadas, destacam-se títulos do Campeonato Mineiro em 2016, da Série B do Campeonato Brasileiro em 2017 e a inédita semifinal da Copa do Brasil em 2020.

Isso sem falar nos dois últimos anos, nos quais o desempenho da temporada creditou o Coelho a participações em competições continentais - também pela primeira vez: a Copa Libertadores em 2022 e a Copa Sul-Americana em 2023. Entretanto, em 15 partidas como mandante este ano, o time registra média de 4.344 torcedores por partida.

O levantamento considera o clássico contra o Cruzeiro, pela primeira fase do Campeonato Mineiro, disputado no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Colocando apenas os 14 jogos no Independência, a média é de 3.674 torcedores. Nesse cenário, como aliar o crescimento em campo com a presença do torcedor nas arquibancadas?

Em outubro de 2022, o América anunciou a contratação de Marcone Barbosa como diretor de Marketing e Negócios do clube, e essa foi justamente uma das prioridades na sequência de trabalho. Em entrevista exclusiva à Itatiaia, Barbosa lembrou que o primeiro foco se deu na prestação de serviços aos torcedores no Horto.

"Conseguimos colocar a Heineken para mudar a qualidade das bebidas, fizemos uma parceria com o grupo Ancho, que faz o serviço de hospitalidade no Mineirão, e no Independência está fazendo todos os bares. Melhoramos consideravelmente a qualidade dos alimentos, o processo de acomodação das bebidas, o serviço do camarote, aumentamos a oferta de bebidas premium, inclusive com destilados. A ideia inicial foi melhorar o serviço de atendimento, principalmente alimentos e bebidas no estádio”, afirmou.