Bolsonaro anuncia prorrogação do Auxílio Emergencial; parcelas somam R$ 1,2 mil
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira a prorrogação do Auxílio Emergencial em valores decrescentes. "Serão com toda certeza R$ 1.200 reais em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou o presidente em transmissão ao vivo no Facebook ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo o ministro, a ideia partiu de Bolsonaro e tem como objetivo ser uma adequação do auxílio. "À medida que a economia começa a se recuperar e andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando."
O anúncio da prorrogação ocorre após pressão do Congresso Nacional e apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que afirmou em redes sociais que a prorrogação do pagamento é ajuda "urgente" e para "agora". Além da extensão do auxílio, o Congresso discute propostas de renda mínima e até a criação de uma frente parlamentar para discutir a ideia.
Na transmissão ao vivo, Guedes afirmou ainda que o país aparentemente bateu no "fundo do poço" em maio e agora já mostra sinais de recuperação. "Nos primeiros 15 dias de junho já subiu o mês de abril inteiro. É um indicativo de que a coisa está começando a voltar." Com a prorrogação do auxílio, ele afirmou que o governo completa R$ 1 trilhão de recursos que mantiveram "os sinais vitais" da economia.
Nesta quinta, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, anunciou no Twitter a proposta do governo de prorrogar o benefício, mas minutos depois apagou a informação. A publicação trazia os mesmos valores de parcelas anunciados pelo presidente. A assessoria do ministro informou que houve um "equívoco" e que os valores ainda estão sendo discutidos.
A quantia paga a trabalhadores informais, desempregados e autônomos em abril, maio e junho foi de R$ 600 por mês.
