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Cruzeiro tenta obter seguro garantia para ter à disposição mais de R$ 6 milhões

Mesmo após pagar um mês de salários aos jogadores e colocar em dia a folha dos funcionários do setor administrativo, o Cruzeiro segue precisando de mais dinheiro para quitar atrasados com os atletas. Ainda devendo os vencimentos de abril aos atletas e vendo a folha de maio vencendo na próxima sexta-feira (5), a diretoria celeste tenta angariar recursos.

Para isso, o Cruzeiro ainda tenta obter um seguro garantia para desbloquear um dinheiro que está retido na Justiça. O valor de mais de R$ 6 milhões é referente à parte da venda do meia Arrascaeta ao Flamengo, em janeiro de ano passado.

Trata-se de espécie de seguro no qual a seguradora garante o pagamento dos valores que o segurado deveria depositar em juízo durante o trâmite de processos judiciais.

O valor foi penhorado devido ao fato de o clube não ter repassado à Receita Federal o Imposto de Renda recolhido.

Por enquanto, o dinheiro segue depositado em juízo. Para isso, o Cruzeiro precisará apresentar à Justiça Federal um seguro garantia e não atrasar mais as parcelas para não perder o direito ao valor.

O clube celeste entrou com uma petição na 27ª Vara Federal de Execução Fiscal da Seção Judiciária de Minas Gerais, na semana passada, e conseguiu que a Justiça impedisse que a Fazenda Nacional recebesse a quantia. No mesmo pedido, o Cruzeiro solicitou que o valor fosse desbloqueado a seu favor.

Mas, caso os mais de R$ 6 milhões sejam liberados, a quantia só poderá ser usada pelo clube para pagar os salários atrasados.

Entenda o caso

No processo movido pela Fazenda Nacional no ano passado, em que o órgão julga que o Cruzeiro deve R$ 17,1 milhões em impostos, o clube conseguiu que a quantia não fosse passada imediatamente à Receita Federal. A segunda parcela da venda de Arrascaeta (R$ 10,6 milhões) foi integralmente bloqueada pela Justiça, assim como parte da terceira (R$ 8 milhões). Os valores estão depositados em juízo. Se a Raposa apresentar o seguro garantia, a Justiça entende que é possível destravar os mais de R$ 6 milhões para pagar os salários atrasados de jogadores e funcionários.

Sede administrativa como garantia recusada

Na ação, o Cruzeiro chegou a oferecer como garantia a sede administrativa do Barro Preto, localizada na rua Timbiras. O imóvel, segundo o documento, está avaliado em R$ 48 milhões. No entanto, a Justiça negou o pedido por constatar que o prédio está com a certidão de matrícula (dados do imóvel) desatualizada. Desta forma, foi solicitada ao clube a apresentação de um seguro garantia.

*Com informações de Samuel Venâncio

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