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Presidente eleito do Conselho Deliberativo contesta trabalho da Kroll e fala de rejeição

Após ser eleito presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, o empresário Paulo César Pedrosa disparou contra o trabalho feito pela Kroll para o Conselho Gestor e afirmou que vai investigar quanto foi pago pela consultoria. Ao programa Rádio Esportes ele ainda falou sobre a gestão anterior, estatuto do clube, volta do futebol, dívidas e rejeição da torcida.

Confira a entrevista completa ao repórter Emerson Pancieri

De acordo com parte do relatório divulgado à imprensa na segunda-feira (18) pela Kroll, houve aumento de 50% dos gastos entre 2018 e 2019 em relação aos dois últimos anos, passando de R$ 770 milhões para R$ 1,18 bilhão.

Pedrosa questionou o trabalho da consultoria, segundo ele, feito em pouco tempo, e afirmou que o conselho não teve acesso aos resultados. “Não estamos olhando nada porque a Kroll abraçou tudo, soltou para a imprensa e não repassou nada para nós”.

Sobre a gestão anterior

“A gestão temerária que vocês falam é responsabilidade do presidente, do ex-presidente, da diretoria, que renunciaram ano passado. O Conselho Fiscal 2019 não pegou nenhum documento ainda porque está tudo na mão dessa Kroll, que nós vamos saber quanto o Cruzeiro pagou. Nunca vi fazer uma auditoria em 30 dias, e não passou nada para o Conselho Fiscal. O presidente tem o poder de pagar o que quiser, para qualquer diretor, qualquer funcionário, qualquer jogador. A obrigação do Conselho Fiscal é conferir as contas, o cruzamento da nota fiscal e se há pagamento por fora”.

Rombo bilionário

“É uma dívida astronômica. Eu tenho certeza que o Sérgio Santos (presidente eleito) vai sair bem. Vai equacionar essas dívidas. Como Conselho Deliberativo, nós vamos trabalhar juntos, ajudar a fazer as assembleias necessárias para aprovação da reforma estatutária”.

Estatuto do clube

“É um problema que nós vamos enfrentar. Tudo vai ser conversado com o presidente do clube. Todos os conselheiros terão um esboço da reforma estatutária, todos poderão se manifestar, encaminhar mudanças e depois submeter uma assembleia para aprovação. Agora em junho eu já pretendo publicar editais convocando os conselheiros para se habilitar, com a criação da comissão disciplinar da reforma estatutária e a comissão das torcidas”.

Torcidas organizadas

“Eu sempre prometi para a torcida que nós vamos fazer uma comissão das torcidas organizadas”.

Rejeição ao nome

“Será que é só o meu nome? Os outros não tinham? Porque os outros não venceram. Será rejeição por que eu sou bom de voto? A nossa expectativa era de ganhar com 40, 50 (votos) de frente. Eu sou muito bom de voto. A torcida vai apaixonar por mim porque eu sou um cara legal, sou aberto ao diálogo, não sou de violência. Agora, não pode achar que é violência contra a mim, contra qualquer diretor, contra o presidente do clube, isso não leva a nada”.

Volta do futebol

“Eu sou do setor de turismo, você pode ter certeza que este ano não tem mais show, eu estou duvidando que vai ter futebol com 20, 30 mil pessoas. Eu converso com muitos especialistas, grandes médicos, que falam que este ano acabou".

Próximas ações

"Prometo à torcida trabalho, clareza nos atos, portas abertas, conversar, mas conversar sem violência. Recebo todas as torcidas e tenho certeza que o Sérgio Santos Rodrigues também vai receber, nós queremos paz".

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