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Delegado diz que quadrilha de Itaúna especializada em arrombamentos de lotéricas era investigada há

Os quatro jovens, três rapazes e uma moça, com idades entre 21 e 22 anos, que foram detidos pela Polícia Civil durante a Operação "Pedra Negra", são suspeitos de integrarem uma quadrilha investigada há quatro meses pela Polícia. Segundo o delegado Gustavo Barlleta, da Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), o grupo se especializou em arrombamentos de casas lotéricas. As informações foram repassadas em uma coletiva realizada nesta segunda-feira (9).

Conforme a Polícia Civil, o quarteto foi detido em flagrante, na última quinta-feira (5), quebrando a parede de uma casa lotérica no Bairro Milionários, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. De acordo com o delegado, com os suspeitos foram encontrados alicates, alavancas, outras ferramentas e luvas.

Apuração

A quadrilha é de Itaúna e por isso a operação ganhou o nome de "Pedra Negra", que é o significado do nome da cidade, na língua indígena, segundo o delegado. As investigações começaram há quatro meses e as diligências que resultaram nos mandados de busca e apreensão, realizados na última quinta.

"Há quatro meses, por volta do fim de novembro, começamos a investigar e chegamos à conclusão que a quadrilha da cidade de Itaúna participaram de cinco a seis eventos criminosos em Belo Horizonte e região”, disse.

Quadrilha

A quadrilha é composta por oito pessoas, sendo comandadas por um homem de 50 anos, com apoio do filho de 21 e um outro jovem de 22 anos. Os três têm passagens diversas pela Polícia por furtos, roubos, tentativa de homicídio e estupro.

Na ocasião do cumprimento do mandado de busca e apreensão, realizado na quarta-feira (4), a Polícia já havia pedido pela prisão do homem. Contudo, a Justiça negou justificando não haver elementos para prisão. Na casa dele foram encontrados vários materiais usados em ações criminosas.

“O chefe da quadrilha já cumpriu pena de 18 anos, decorrente de diversas condenações, incluindo estupro e crimes contra o patrimônio. Ou seja, é uma pessoa que está no mundo do crime há muito tempo e que realmente vive para o crime. O filho dele também tem várias passagens de crimes contra o patrimônio, roubo, furto e homicídio tentado. Ele tentou matar o próprio pai em uma das ações em que participaram juntos, quando ocorreu uma desavença na divisão dos valores. Acabaram entrando em luta corporal e o jovem atirou contra o pai”, contou o delegado.

O Depatri acredita que os três são os mentores dos crimes patrimoniais e são responsáveis por cinco arrombamentos em casas lotéricas já apurados, em Belo Horizonte e Sete Lagoas. A suspeita é de que o grupo tenha atuado em 20 arrombamentos.

Segundo a polícia, a prisão das outras quatro pessoas, incluindo a do suposto chefe do grupo, já foi pedida à Justiça.

Os suspeitos presos foram levados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira, na Região Oeste de Belo Horizonte.

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