Contra Unión, Atlético precisa repetir feito no tempo normal que conseguiu apenas uma vez
O Atlético nunca conseguiu em sua história reverter uma derrota por três gols de diferença em duelos eliminatórios. Só esta informação mostra como é difícil a missão do time comandado por Rafael Dudamel após a derrota por 3 a 0 para o Unión, na Argentina, pelo confronto de ida da 1ª fase da Copa Sul-Americana.
Para avançar de fase no tempo normal, o Atlético precisará ganhar por quatro gols de diferença. Mas a vaga também poderá ser obtida caso a equipe alvinegra devolva o placar do primeiro jogo, o que leva a decisão para os pênaltis.
Apenas uma vez o Galo conseguiu devolver a derrota após perder por três gols de diferença no primeiro jogo. O feito aconteceu na Copa do Brasil de 2009. Nas oitavas de final, o Vitória fez 3 a 0 no Atlético, em Salvador, no confronto de ida. Na volta, no Mineirão, o time alvinegro repetiu o placar a seu favor nos 90 minutos, mas foi eliminado nos pênaltis: 5 a 4.
Em competições internacionais, o Atlético nunca conseguiu sequer levar a decisão para os pênaltis após perder por três gols de diferença. Em cinco ocasiões, todas na extinta Copa Conmebol, o clube alvinegro fez três ou mais gols de vantagem sobre os adversários, mas o cenário não era o mesmo deste contra o Unión.
Em 1997, o Atlético goleou o Universitario-PER por 4 a 0, em Belo Horizonte, pelo duelo de volta das semifinais. Mas no primeiro jogo o Galo já havia vencido por 2 a 0. Dois anos antes, o time aplicou 4 a 0 no Rosario Central, no Mineirão, mas o placar elástico foi construído no primeiro confronto da final do torneio.
No duelo de volta das quartas de final da Copa Conmebol de 1995, o Atlético goleou o Mineros de Guayana por 4 a 0 na Venezuela, mas o time alvinegro vinha em vantagem de 6 a 0 construída em Belo Horizonte. Em 1992, o Galo fez 3 a 0 no Junior Barranquilla, no segundo jogo das quartas de final, no Mineirão, mas precisava apenas vencer pelo placar mínimo, já que havia empatado em 2 a 2 na Colômbia.
