Polícia Civil apura responsabilidade da morte de aluna da Apae em Itaúna
A Polícia Civil está apurando as responsabilidades da morte de uma mulher de 43 anos, paciente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Itaúna. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (23) pelo delegado a frente do caso, Jorge de Melo.
A vítima tinha deficiência intelectual e morreu após se afogar em uma piscina na Praça de Esportes do Bairro Garcia, no dia 15. O G1 entrou em contato com a APAE, mas fomos informados que a presidente da instituição não se encontrava no local. A reportagem tentou contato com ela por meio do celular, mas as ligações não foram atendidas.
Segundo o delegado Jorge, as pessoas que estavam acompanhando os estudantes no dia da morte da mulher foram ouvidas. O inquérito deve ser encerrado nas próximas semanas.
“Temos claro que, a pessoa que era responsável por estes estudantes, deveria ter tido a responsabilidade e o dever de cuidado e vigilância deles, e não teve. E isso é muito delicado em relação às responsabilidades criminais. A pessoa que assume a responsabilidade de levar crianças ou mesmo deficientes para uma piscina, caminhada em montanha ou outro local de risco, tem o dever legal de garantir que estas pessoas não sofram qualquer dano“, disse o delegado.
Afogamento
Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), quando a equipe da Unidade de Suporte Básico (USB) chegou ao local da ocorrência, na Rua José Morato, a vítima estava inconsciente e em parada cardiorrespiratória decorrente do afogamento.
A mulher recebeu os primeiros atendimentos da equipe da USB e foi encaminhada para a Sala Vermelha do Hospital Manoel Gonçalves, contudo ela evoluiu para óbito. Os militares do Corpo de Bombeiros auxiliaram a equipe no atendimento durante o trajeto para a unidade.
Conforme o Samu, as equipes explicaram que, possivelmente, a mulher teve uma congestão. Durante as manobras de atendimento, a vítima vomitou muito alimento.
