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Atlético e Cruzeiro têm em 2019 suas piores médias de gols nos pontos corridos com 20 clubes

Apesar de participarem de brigas distintas na Série A do Campeonato Brasileiro, pois o Galo luta pelo G-6, grupo que garante vaga na Libertadores do ano que vem, e o Cruzeiro para se distanciar da zona de rebaixamento, os dois rivais têm uma tarefa em comum nas 20 rodadas restantes da competição: evitar que tenham em 2019 suas piores médias de gols nos pontos corridos com 20 clubes, que teve a primeira edição em 2006. Até agora, atleticanos e cruzeirenses têm como marca neste Brasileirão o baixo rendimento de seus ataques, numa comparação com o desempenho deles mesmos no torneio desde 2006, sendo que neste ano o Galo não participou da Série A, pois foi rebaixado em 2005.

O pior desempenho ofensivo do Atlético nas últimas 12 edições de Campeonato Brasileiro foi em 2013, e há uma justificativa que qualquer torcedor sabe qual é. Naquele ano, o time comandado por Cuca conquistou a Copa Libertadores, e a principal competição nacional foi encarada por várias vezes com um time alternativo ou reserva.

Todo o torneio foi comprometido porque, após erguer a taça do torneio continental (em 2013 os mexicanos ainda participavam da Libertadores), o Galo passou a pensar principalmente no Mundial de Clubes da Fifa, que foi disputado em dezembro, após o Brasileirão, no Marrocos.

My name is Mano!

No caso do Cruzeiro, o baixo desempenho é claramente uma herança do técnico Mano Menezes, que será adversário neste sábado, às 19h, no Allianz Parque, em São Paulo, pois atualmente dirige o Palmeiras.

Isso porque no ano passado, a Raposa já teve média de gols inferior a um por jogo (0,89) na Série A, que não foi a prioridade na temporada; em 2018 o clube conquistou a Copa do Brasil e foi às quartas de final da Libertadores.

Este ano, a história se repete e o desempenho é ainda pior, pois a média cruzeirense é de 0,88. E assim mesmo porque nas últimas cinco partidas, sem Mano no banco de reservas, o time balançou as redes adversárias sete vezes, o que dá uma média de 1,40. Com o antigo treinador, que agora comanda o Palmeiras, foram nove gols em 13 partidas, média de 0,69.

Rebaixamento

O que escancara a baixa produção ofensiva dos ataques de Atlético e Cruzeiro neste Campeonato Brasileiro é a comparação com anos em que eles brigaram contra o rebaixamento. A temporada mais marcante neste aspecto é a de 2011, quando os dois quase caíram juntos para a Série B.

O Galo escapou da queda na penúltima rodada, goleando o Botafogo por 4 a 0, na Arena do Jacaré. A Raposa só evitou a degola na 38ª rodada, com o famoso 6 a 1 sobre o rival, também no estádio de Sete Lagoas, pois Mineirão e Independência estavam em reformas para as Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014).

Na Série A do Campeonato Brasileiro de 2011, o Atlético teve média de 1,32 gol por partida. O Cruzeiro, de 1,26.

O Galo já tinha passado pelo sufoco de brigar contra o rebaixamento um ano antes, em 2010, mas mesmo assim teve desempenho ofensivo superior ao atual, pois marcou 1,37 gol por confronto, em média.

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