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Estudo da Fundação Oswaldo Cruz alerta para possível surto de doenças em Brumadinho

Estudo divulgado nesta terça-feira pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para a possibilidade de ocorrência de surtos de doenças como dengue, febre amarela e esquistossomose como consequência do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O risco de doenças teria como causa alterações no meio ambiente pelo impacto da lama que desceu do reservatório.

Segundo o pesquisador Christovam Barcellos, titular do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz, a degradação do leito do Rio Paraopeba, poluído pelos rejeitos, e de seu entorno vai produzir alterações significativas na fauna, flora e qualidade da água, como perda de biodiversidade, mortandade de peixes e répteis.

"A bacia do Rio Paraopeba é uma área de transmissão de febre amarela e um novo surto da doença não pode ser descartado. É urgente a vacinação da população", disse.

No caso da esquistossomose, o risco ocorre, conforme o estudo, principalmente se for levado em consideração que grande parte de Brumadinho e municípios ao longo do Rio Paraopeba não é coberta por sistemas de coleta e tratamento de esgotos.

"A transmissão de esquistossomose é facilitada pelo contato com rios contaminados por esgotos domésticos e com presença de caramujos infectados", explicou o pesquisador.

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