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Prefeitura redobra cuidados contra o Aedes aegypti em todas as regiões de Itaúna

Secretaria de Saúde acende sinal amarelo de alerta e chama população para o combate ao mosquito transmissor da dengue

Apesar de a Prefeitura de Itaúna estar fazendo a parte dela no combate ao mosquito transmissor da dengue, a população não pode ficar de braços cruzados. No verão, estação definida pelas altas temperaturas e as chuvas constantes, o ambiente é perfeito para a proliferação do Aedes aegypti, que necessita de água parada e calor para se reproduzir.

Para eliminar os focos do inseto, o trabalho dos Agentes de Controle de Endemias – ACE, não para. Durante todo o ano, eles fazem visitas periódicas aos imóveis residenciais e comerciais em todas as regiões da cidade, incluindo a zona rural. Agora, no período mais quente do ano, os cuidados têm que ser redobrados.

Levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde identificou que o Índice de Incidência do Aedes aegypti aumentou de 0,9%, em outubro, para 1,79%, em novembro, em algumas regiões de Itaúna, o que significa médio risco de infestação de larvas. E, segundo os especialistas, isso tem um porquê. “O mês de novembro foi chuvoso com períodos quentes, propício ao desenvolvimento do Aedes”, avaliou a coordenadora do Setor de Zoonoses, Mary Provezani.

De acordo com Mary, a equipe da Zoonoses vistoriou centenas de casas, incluindo os pontos considerados estratégicos para o desenvolvimento do inseto, como locais de reciclagem e ferro velho, e recolheu 161 amostras de água parada em 18 bairros. O resultado constatado foi que os depósitos são praticamente os mesmos, ou seja, pneus, lona, latas, bebedouros de animais, caixas d'água e pluvial, ralinho, tambor, balde, pratos de vasos de plantas e bromélias.

“Cerca de 80% dos focos do mosquito transmissor das doenças estão dentro de casa. Por isso, a Prefeitura precisa da ajuda de todos os itaunenses para combater o Aedes aegypti. Estamos no princípio da época mais propícia para a proliferação do inseto e, por isso, os cuidados devem ser redobrados. Nunca deixe água limpa parada e descoberta”, lembrou o secretário municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria.

A região mais crítica do Município foi o bairro Nova Vila Mozart, onde o percentual de focos foi superior ao encontro em outras localidades. Para combater o problema, agentes de saúde priorizam a orientação social com visitas constantes às residências, além de promover a eliminação dos focos.

“É urgente a participação de todos nessa luta. A população tem que estar conscientizada e preparada par agir, sobretudo porque a maioria dos depósitos de água parada é de fácil eliminação. E, também é importante alertar que o mesmo mosquito da dengue também pode transmitir a febre Chikungunya e o Zika vírus”, alertou Provezani.

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