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Scanner corporal é instalado no Presídio Floramar em Divinópolis

Nesta terça-feira (7) será realizada uma solenidade no Presídio Floramar, em Divinópolis, para a inauguração do scanner corporal. O aparelho foi custeado pela Justiça Federal e visa melhorar a segurança na unidade penal.

Segundo a assessoria de comunicação da Justiça Federal, o equipamento foi totalmente financiado com recursos do órgão de Divinópolis e vai permitir uma fiscalização mais eficiente do acesso ao Presídio. O objetivo é evitar a entrada de materiais ilícitos ou proibidos, como drogas e celulares, bem como acabar com as revistas íntimas das famílias que visitam os internos.

“As famílias dos presos, as mães, filhas, não têm que sofrer mais do que já sofrem. É fundamental que a humilhação seja evitada se ela puder ser evitada – e ela pode. Não é preciso aumentar a pena do preso com a humilhação dos parentes. Além disso, se entrar objeto proibido no presídio, já se saberá de antemão que terá sido por outro meio, não pela visita”, justifica o juiz Fabiano Verli, diretor da Subseção da Justiça Federal de Divinópolis.

Estima-se que, usualmente, cerca de 10 % dos presos do Floramar são mantidos por ordem da Justiça Federal. Mas desde 2016 o órgão custeou, integralmente, 11 projetos do presídio de Divinópolis que envolvem, por exemplo, manutenção de viaturas, recuperação de instalações de esgoto, aquisição e manutenção de sistemas de monitoramento do Circuito Fechado de TV (CFTV), reforma de galpão, aquisição de material de informática e atendimento médico aos presos. Apenas a locação e manutenção do scanner corporal custarão R$ 288 mil no período de 24 meses.

Segundo a Justiça Federal, os recursos, cerca de R$ 480 mil, são oriundos do cumprimento de penas alternativas, transações penais e acordos pré-processuais, sempre relacionados a crimes de menor gravidade. Em vez do cumprir a pena na cadeia, nesses casos, a pena é convertida ou substituída antecipadamente por prestação pecuniária pelo acusado. Esse dinheiro retorna para a sociedade em forma de parceria com órgãos públicos, muitas vezes carentes de recursos.

“A importância dessas parcerias é o uso racional dos recursos que aportam à Justiça Federal. As penas alternativas e as transações penais evitam a superlotação do presídio. Além disso, há um estreitamento na relação dos órgãos que atuam na repressão ao crime, inclusive aumentando as chances de recuperar alguns presos”, afirmou o juiz.

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